quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Sabia que...a Noz é rica em gordura saudável?

Deus dá nozes devido à sua riqueza nutricional.

Podia bem ser uma alternativa ao ditado popular.

Embora marque presença mais assídua na quadra natalícia, os seus benefícios estendem-se ao longo de todo o ano. Originária da Pérsia, a nogueira era considerada pelos romanos uma árvore sagrada, símbolo de fecundidade, chegando a viver duzentos a trezentos anos. A noz pertence à família das oleaginosas, e é naturalmente rica em gorduras polinsaturadas (e ómega 3), sendo por isso aconselhada para o coração.

De acordo com investigadores americanos, as nozes reduzem a inflamação e a oxidação das artérias, após uma refeição rica em gorduras saturadas, recomendando deste modo, uma dose diária de 28 gramas de nozes (cerca de quatro nozes). A gordura da noz é ainda mais benéfica para o coração que a do azeite.

Pense melhor… com fósforo e magnésio

Especialmente rica em vitamina E, um poderoso antioxidante cardiovascular, a noz contém proteínas, magnésio, potássio, fósforo, ferro e zinco, o que a tornam num alimento completo e saudável. Devido ao seu teor em fósforo (288 mg/100g) e magnésio (160mg/g), é indicada para pessoas sujeitas a grande desgaste intelectual e constitui um tónico cerebral, que alimenta as células nervosas. Aliás, as semelhanças entre o encéfalo humano e uma noz são bastante curiosas.

Por ser muito energética (730 kcal por 100g), o seu consumo é mais indicado na parte da manhã, e constitui uma boa opção para atletas e desportistas, sujeitos a esforço físico regular. Também as crianças e os idosos, que têm necessidades nutricionais acrescidas, podem incluir um punhado de nozes ao pequeno-almoço e lanche, adicionando-as ao leite ou iogurtes.

Para os mais gulosos, existe uma variedade de receitas que incluem nozes, desde o bolo de noz à tarte, passando pelas nozes de Cascais, todos os pretextos são escassos para saborear este fruto seco.

Indicações terapêuticas

- Litíases urinárias

- Tosse invernal

- Antídoto de venenos e intoxicações

- Fadiga cerebral e nervosa

- Anemia

- Parasitoses intestinais

- Dermatoses

- Tuberculose

- Raquitismo e atraso de crescimento

- Zumbidos de ouvidos*

- Impotência*

* Segundo a Medicina Tradicional Chinesa

Fonte: Guia dos Alimentos Vegetais, Jean-Claude Rodet, doutorado em agronomia e homeopatia, Ph.D em meio-ambiente

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